quarta-feira, 3 de junho de 2009

BAÚ DE SONHOS


Eu tenho um baú de sonhos onde só entra o que eu ponho...
todo mundo tem o seu...
Quando estou no abandono, abro o meu baú de sonhos...
sempre ele me socorreu...
Nesse baú dos meus sonhos tem um bocado de paz que eu guardei quando criança...
e os desejos sem malícia, sem angústias, sem constância...
brinquedos de tanto faz...
Tem um monte de saudades dos tempos da puberdade: primeiros amores vãos...
Mil beijos inconseqüentes, sem medo do incoerente mais coração, que razão...
Um punhado de esperanças depositado em andanças moço feito, mundo afora...
Encontros e despedidas, semeaduras, colheitas, crepúsculos e auroras...
Um tiquinho de ilusão, é claro que nunca falta num canto do meu baú...
é fio que conduz a vida é o contraponto pra lida como pro norte é o sul...
E, quando então fecho a tampa desse meu baú de sonhos e encaro a vida de frente...
Ainda que no abandono, solidão não tira o sono durmo, e sonho novamente.

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