sexta-feira, 17 de abril de 2009

A FITA MÉTRICA DO AMOR....




Como se mede uma pessoa?


Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.


Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu,


quando trata você com carinho e respeito,


quando olha nos olhos e sorri destravado.


É pequena pra você quando só pensa em si mesmo,


quando se comporta de uma maneira pouco gentil,


quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.


Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida,


quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.


É pequena quando desvia do assunto.


Uma pessoa é grande quando perdoa,


quando compreende,


quando se coloca no lugar do outro,


quando age não de acordo com o que esperam dela,


mas de acordo com o que espera de si mesma.


Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.


Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento,


pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:


será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?


Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.


Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.


É difícil conviver com esta elasticidade:


as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.


Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,


mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.


Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.


O egoísmo unifica os insignificantes.


Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.


É a sua sensibilidade sem tamanho.


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